quinta-feira, 5 de maio de 2016

Ninguém aposta no teu fracasso...Ninguém se abate se ele acontecer


Foi p'ra fazer um bom destino
Que ela inventou com que se entreter
Dança os mais altos desafios
Que toda a alma pretende ter

Experimentou o desatino
Viu o seu esforço a querer se inverter
Ainda p'ra mais tendo aprendido
Nunca é tarde p'ra perder

Semeia o sol, colhe a tempestade
Quem paga p'ra ver?
Ninguém aposta no teu fracasso
Ninguém se abate se ele acontecer
Dizem que os bons não nascem por acaso
Tens tanto a fazer

Foi p'lo sabor do seu caminho
Que ela acabou por se convencer
Que avançava mais indo mansinho
Que em passos altos a combater

Onde plantou o azevinho
Cresceu o dom de saber ver crescer
Linda a promessa do destino
Se houver vontade de a manter

Semeia o sol, colhe a tempestade
Quem paga p'ra ver?
Ninguém aposta no teu fracasso
Ninguém se abate se ele acontecer
Dizem que um dom não desce por acaso
Quem tem, tem de o ter

Tu deste o fortúnio pelo amor
Não te restou mais nada
Provaste o grande dissabor
da fria madrugada

Quando assentou o teu sorriso
não te restava nada
Apenas tudo o que é preciso:
a paz da caminhada

Semeia o sol, colhe a tempestade
Quem paga p'ra ver?
Ninguém aposta no teu fracasso
Ninguém se abate se ele acontecer
Dizem que os bons não nascem por acaso
Tens tanto a fazer

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